quarta-feira, 25 de março de 2009

Grito de desespero: "AH!"

Anseava qualquer tipo de ilícito que conseguisse lhe tirar daquele turbilhão de... Que era aquilo mesmo? Insetos? Quase isso: repugnantes e nojentas reflexões acerca de assuntos proibidos.
Sim, ele não se importava com as leis. Mesmo que o rei tivesse mandado que se parasse de pensar, e que tivesse proibido a liberdade dos sentimentos, ele havia encontrado uma fresta no seu cérebro que tapeava o rei. O rei era poderoso, claro. Mas ele tinha coragem. Nunca, aliás, se vira tanta coragem num anão.
A essa altura já tinha tomado toda a cerveja podre que restara naqueles barris depois da festa, já tinha bebido o resto das taças e garrafas de vinho que tinham ficado perdidos pela grama. Restava-lhe procurar o rum dos piratas, ou testas algumas ervas, pós e cogumelos. Sua coragem enfrentava o rei mas não encarava a ira dos piratas, por isso rendeu-se ao que encontrou ali no chão mesmo.
Tinham três cogumelos de formas diferentes, ferveu. Tinham uns pacotinhos com uns pós, uns brancos outros prateados, não fazia diferença, colocou no caldeirão também, depois achou um matinho verde escuro com cinco pontas. Achou adequado fumá-lo e não fervê-lo.O fumo verde não deu onda, preparou-se para tomar o ilícito, respirou fundo e desceu seco.
Permaneceu deitado pensando na bela que lhe tinha sorrido mais cedo, não demorou muito veio uma nuvem colorida, do meio da nuvem veio a bela. A bela vinha deformada? Era isso mesmo? Coxa? "Estou louco," pensou. Tirou a adaga que carregava na cintura e correu em direção à imagem da bela coxa. Pensou que fosse mais alto, e que fosse um machado, pulou para o ataque, e meus amigos, caiu em cima de ninguém menos que do rei.

Um comentário:

Moderador disse...

jura q isso saiu da sua cabecinha??

adorei esse texto!! nao resisti d nao comentar!!

t amo demais!!

seu DiDi!