Existem momentos em que a gente se permite sofrer por motivos que não nos pertencem porque precisamos sofrer um pouquinho pra saber que a gente não precisa de determinadas coisas pra ser feliz. Fez sentido?
No fim, quando o turbilhão passa, ou começa a passar, você descobre que é melhor deixar algumas coisas se perderem, e parar de perder você mesmo. Porque quando acaba, não é o fim. É só um recomeço. E a vida é feitas de ciclos com começos e recomeços, com finais desfinalados e desafinados, mas que ainda assim são finais.
É sobre limites que vos falo, e sobre como descobri-los. E mais que isso, os limites mudam conforme o sentimento, acontece que as vezes os sentimentos insistem em ampliar os seus limites, e por fim, você se perde o suficiente pra sofrer sem saber porque você sofre. Sendo que você não se reconhece nas suas atitudes, você não se reconhece em você.
Sinta a gravidade - ou gravidez - do problema.
Aí depois você aprende onde pisar em você mesmo. E descobre que não vale a pena viver sem motivos justos, ou sem estar ao lado de pessoas inenarráveis.
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