Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Prá que você possa entender
O que eu também não entendo...
...
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
...
Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
A verdade é que eu já comecei a escrever essa carta incontáveis vezes. Só que ela nunca fe tanto sentido, como faz agora. Todo esse desespero e angústia, essa alma aprisionada enfim, quer me provar alguma coisa. No mínimo que meu orgulho não é tão absurdo assim, e que meu coração enfim, tem uma saída.
Eu já não sei mais quem costumava ser. Prendi-me em algumas crenças inacreditáveis e quando vi, por fim, despencaram meus postulados: já não sabia mais onde pisar.
Amei como ninguém jamais o fez. Isso porque em algum (in)consciente eu sabia que nunca estarias e que nunca te terias comigo. Essa foi a minha maior loucura de amor. Amei sabendo que era nada menos que chama que se apaga mas deixa a fumaça de lembrança.
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