quinta-feira, 1 de novembro de 2007

" A qualidade das músicas é inversamente proporcional à tecnologia"

Lembrem-se: eu gosto de axé, forró, pagode e sertanejo. Também de pop, bolero, samba, mpb e chorinho.
Há ainda espaço pros indizíveis gêneros internacionais desde que constituam música, não barulho.

É fácil entender: pra cada circunstância, um tipo de música.
Para cada tipo de música: um comportamento.
E tem algo mais chato do que mano tirando onda? E tem coisa mais desagradável que gente que não se mexe em roda de samba?

Na minha casa todo mundo é bamba
Todo mundo bebe
Todo mundo samba



Pois bem: estava eu nas fuçações orkutianas e me deparei com o título dessa espécie de manifesto. Penso que há quem goste de gospel, e se isso leva o apreciador à um momento de êxtase, o que é que eu tenho com isso. Há também quem goste de trance (o bate-estaca que a maioria das pessoas com mais de 35 anos reclama)., e quem gosta se eleva à níveis de prazer exorbitantes - confesso que, geralmente, com a ajuda de drogas.

Não me peça pra ouvir coisas que não condizem com o momento. Isso é fundamental.
Mas também não reclame de ouvir aquilo que se propôs, oras. Lugares criam comportamentos. Saiba de si.

Claro que existem limites, algumas atitudes são desnecessárias, certo.
"Mas como saber o limite, Flora?" Bom... bom senso não é acessório. (E que fique tranlúcido, isso não se limita aos contextos musicais.)



Um comentário:

Encho Chagas disse...

Flora, tem certas coisas que vc tem q se conter... Num é legal falar em voz alta ou mesmo colocar público na internet que gosta de pagode...


aeuheuhahauhehueahueauhehea
aeuieaeuaheaueauheuehuaehehu


Mas tem jeito de se aliar boa música com tecnologia. O negócio é que a tecnologia facilita demais a vida do cara, então acaba que a inspiração e o trabalho em cima da obra fica menos importante...