quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Na tentativa das palavras, mais uma vez.

Na tentativa de terminar os meus sonhos com minhas próprias palavras começo os sentimentos de hoje com as palavras de outro.
Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade
Raul Seixas
Há muito havia me desencantado com a magia das palavras que dão título à esse recanto de felicidades, e nos desencontros da vida percebe-se alguém (nem tão) novo que traz a tona nada menos que tudo aquilo que diz respeito a quem você se tornou e foi.
Num sonho que se sonha junto muito não se fala. Não se sente pouco.
Num sonho que se sonha junto, a explicação está no próprio inteligível. E não me peça que traga os sentimentos a tona. nem deles eu sei falar mais. Te digo que há muito não sentia o que sinto hoje, e volto a acreditar que meu maior amor sempre foi e sempre vai ser aquilo que eu não sei explicar e aquilo que eu não sei.

Nesse sonho que eu ainda sonho junto diz-se de muitos lugares que são não-lugares, de tempo que é um não-tempo, e de sonhos que são não-sonhos. E a antítese do sonho, que seria se não, a relidade?

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